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Notícia com data de 17-06-2003 --- Aveiro Digital tem 22 milhões para investir |
1º Concurso Aveiro Digital 2003-2006 foi aberto ontem e os projectos candidatos a comparticipações financeiras podem ser apresentado até final do mês de Junho. Segundo os objectivos traçados, a sociedade da informação quer ultrapassar os limites dos centros urbanos.
Até ao dia 31 do próximo mês de Julho podem ser entregues projectos de candidatura ao 1º Concurso Aveiro Digital 2003-2006, conforme foi apresentado ontem pela Comissão Executiva Aveiro Digital, constituída pela Associação Aveiro Digital e pela Associação de Municípios da Ria (AMRIA), que tornou público também o regulamento de acesso ao financiamento e o formulário de candidatura.
Durante um mês e meio os interessados devem preparar as candidaturas. Estão 22 milhões de euros a concurso para financiar, através do programa Operacional da Sociedade da Informação (POSI), 48 projectos, que correspondam a oito áreas de intervenção definidas pela Comissão Executiva, que se assume como entidade coordenadora. A avaliação é feita durante o mês de Agosto e a homologação dos projectos durante o mês seguinte, com arranque marcado durante o mês de Outubro.
Quinze dias depois do Governo aprovar o novo programa para a sociedade de informação, a Comissão Executiva lança o concurso dirigido a «entidades dos diferentes sectores sócio-económicos». Uma das regras é que essas entidades se encontrem localizadas na área de abrangência da AMRIA, que abrange 11 municípios - Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mira, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos. Os projectos a seleccionar devem corresponder às áreas de intervenção relativas a autarquias e serviços concelhios, escolas e comunidades educativas, universidade e comunidade universitária, serviços de saúde, solidariedade social, tecido produtivo, informação, cultura e lazer.
Além da cidade
Jaime Quesado, gestor do POSI, definiu um conjunto de objectivos que espera virem a ser atingidos em Aveiro. Depois de uma fase de concentração dos financiamentos no centro urbano de Aveiro, espera que esta tendência seja invertida, ou seja, que os financiamento cheguem aos concelhos «menos desenvolvidos». Os instrumentos de investimento tem ainda por finalidade a fixação das pessoas aos locais de origem, sem «necessidade de se mudarem para outros locais». Por isso espera que a experiência de programas anteriores sejam «projectados para todo o território», ou seja, dos 11 municípios da AMRIA.
Aquele gestor não está à espera que o desenvolvimento dos projectos que venham a ser seleccionados resolvam o desemprego mas há a perspectiva de «atenuar», criando novos empregos. Há outros objectivos que se pretendem atingir, seja ao nível de novos negócios, inovação nos processo produtivos, novas empresas, captação de investimentos, renovação, modernização e melhoria da qualidade de vida.
O programa convida ao investimento - as taxas de comparticipação do programa situam-se entre os 50 e os 98 por cento – e Ribau Esteves, presidente da AMRIA, diz que este «ciclo económico negativo» não deve provocar uma desmotivação para a apresentação de projectos. Pelo contrário, «é nestas alturas que é preciso investir, procurando instrumentos de apoio».
Durante os meses de Junho e Julho realizam-se sessões publicas de informação do programa. […]
Diário de Aveiro, Terça-feira, 17 de Junho 2003
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