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Notícia com data de 01-02-2007 --- Telemedicina une 50 locais de saúde |
A telemedicina está para ficar nas unidades de saúde da região Centro. Actualmente, esta nova forma de consultas, à distância, existe já em cinco plataformas que ligam hospitais e centros de saúde, mas outras 16 estão prestes a entrar em funcionamento, ligando 50 unidades de saúde da Guarda a Leiria.
O plano de implementação da telemedicina na Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) começou há quatro anos, mas é no biénio 2006/7 que dá um salto de gigante. Das actuais cinco plataformas, assentes nos hospitais Pediátrico de Coimbra, Feira, Universidade de Coimbra, Castelo Branco e Viseu, passar-se-á a uma cobertura quase total da região Centro com plataformas no âmbito das sub-regiões de saúde de Aveiro, Coimbra, Guarda, Castelo Branco e Viseu.
Aos hospitais das capitais de distrito juntam-se ainda a Maternidade Daniel de Matos, em Coimbra, e os hospitais de Águeda, Estarreja e Ovar e, até meados de 2007, outras 15 plataformas entrarão em funcionamento em unidades como o Centro Hospitalar de Coimbra, o Hospital de Cantanhede e os centros de saúde de Pombal e de Soure.
Com este alargamento geográfico do programa de telemedicina é possível o alargamento também no que se refere às especialidades. Actualmente, as que mais beneficiam das consultas à distância são a pediatria, a cardiologia, a imagiologia, a dermatologia, a endocrinologia, obstetrícia, psiquiatria e medicina, mas Fernando Gomes da Costa, da ARSC, sublinha que a as consultas à distância podem estender-se a outras áreas e "ser extremamente úteis em situações de urgência".
"Por exemplo um paciente que tenha sintomas de acidente vascular cerebral (AVC) em Vila Nova de Foz Côa pode ser imediatamente socorrido no centro de saúde local com o apoio de um cardiologista que está fisicamente no Hospital da Guarda", refere.
Entre as vantagens para os doentes, está a celeridade quer nestas situações de urgência, quer nas de consultas programadas. Para o sistema, a telemedicina é vantajosa também a nível de custos. Desde logo a nível de poupança em transportes que, embora variável em termos de especialidades, pode ir dos 25%, na urgência, aos 80%, no caso de dermatologia.
A ARSC diz que a telemedicina evita duplicação de exames, permite melhor articulação entre os cuidados de saúde e possibilita, num curto prazo, ganhos directos, sobretudo nas situações em que o factor tempo de diagnóstico e resposta é crucial.
Fonte: Jornal de Noticias (Tânia Moita)
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