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Notícia com data de 27-11-2000 --- Ministro da Ciência lançou desafio à Cidade Digital

O Aveiro Cidade Digital é um caso de sucesso, afirmou Alberto Souto no fórum de debate dos dois anos de actividade deste programa. Na ocasião, Mariano Gago anunciou a expansão das montras digitais ao resto do país e desafiou a Cidade Digital a desenvolver um programa de abrangência nacional O ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, desafiou o programa Aveiro Cidade Digital a desenvolver um projecto à escala nacional e não apenas programas «só para dentro», que apenas satisfaçam as necessidades locais ou regionais. O repto foi lançado ontem, na conclusão do fórum que ao longo de três dias pretendeu efectuar um balanço do que foram os dois anos experimentais do programa Aveiro Cidade Digital. «Aveiro pode dar um contributo nacional», considera o ministro da Ciência e Tecnologia, que acrescentou existirem alguns projectos no âmbito da Cidade Digital, casos da telemedicina ou do teletrabalho, que podem ser desenvolvidos a uma escala nacional. «Os centros de liderança de cada uma das áreas de intervenção não têm que estar em Lisboa, Porto ou Aveiro», argumenta Mariano Gago, acrescentando ser importante que Aveiro «defina qual a área de intervenção que quer assumir perante o país». Um desafio que Alberto Souto aceitou, e que irá ser objecto de estudo, avançando com a hipótese da telemedicina poder ser uma área de intervenção a expandir ao território nacional. Para tal, a Escola Superior de Saúde poderá dar um contributo importante a este projecto, uma vez que irá apostar nas novas tecnologias da informação. «Vamos fazer uma reflexão muito séria em função daquilo que ouvimos», prometeu. No âmbito das novas tecnologias da informação, Mariano Gago anunciou, na ocasião, a expansão dos espaços digitais aos restantes municípios do território nacional. Para tal, o Governo vai lançar um concurso nacional para que as autarquias que o desejem disponham de uma montra digital, comprometendo-se a administração central a financiar o equipamento necessário, cabendo às câmaras municipais a cedência do espaço para o seu funcionamento. Balanço positivo O programa Aveiro Cidade Digital foi responsável, nos dois anos que tem de existência, pela concretização de 38 projectos, distribuídos por oito áreas de intervenção. Um programa que agora termina a sua fase experimental e no qual já foram investidos 1.2 milhões de contos, 700 mil dos quais comparticipados pelo FEDER. «A avaliação que fazemos deve ter em conta que se tratava de um período experimental», recorda Alberto Souto, presidente da autarquia, que, no entanto, se refere à Cidade Digital como «um caso de sucesso», com uma execução física e financeira dos projectos superior a 90 por cento. No entanto, Alberto Souto não deixou de enumerar algumas dificuldades com que o programa se debateu. As lacunas de formação, a escassez de verbas e o atraso na sua disponibilização foi responsável pela tardia execução no terreno de alguns projectos, o que apenas irá acontecer a partir de agora. Para a nova etapa que a Cidade Digital irá enfrentar, a aposta vai para a concretização dos projectos em curso e expansão a novos projectos em áreas temáticas que ainda não se encontram desenvolvidas, nomeadamente na área da justiça e da universidade Cidade Digital com novo estatuto jurídico Alberto Souto defendeu um novo estatuto jurídico para o programa Aveiro Cidade Digital. O consórcio que actualmente compõe a Cidade Digital revelou possuir algumas limitações, facto notado também por Mariano Gago. «Para uma fase mais ambiciosa, todos os parceiros reconhecem a necessidade de um instrumento jurídico mais flexível, sob a forma empresarial», argumenta o presidente da Câmara de Aveiro. Embora o modelo ainda não esteja definido, pretende-se dotar o programa Aveiro Cidade Digital de autonomia financeira e de gestão, que disponha de profissionais a tempo inteiro. Este novo estatuto jurídico será igualmente importante para a obtenção de financiamentos, nomeadamente os provenientes do III Quadro Comunitário de Apoio. «Para além dessas verbas, vamos procurar diversificar as fontes de financiamento», referiu Alberto Souto.

FONTE: Diário de Aveiro ( ver notícia )


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